Como diversificar os investimentos: 5 melhores dicas
Segundo os especialistas, a diversificação dos investimentos é uma alternativa altamente recomendada para todos aqueles que desejam reduzir o risco do investimento. Não é segredo que o investimento é um mecanismo que, se o aplicarmos com inteligência, nos dá a possibilidade de aumentar nosso capital a curto, médio ou longo prazo, de acordo com nossas necessidades e expectativas. Portanto, é necessário saber como diversificar os investimentos.
Neste sentido, se você estiver pensando em aumentar sua poupança, a diversificação lhe permitirá buscar rentabilidade em diferentes ambientes de investimento. Assim, um dos primeiros passos que você deve tomar como investidor é definir corretamente sua carteira, que, de acordo com o princípio da diversificação. Deve ser composta de diferentes produtos ou instrumentos financeiros. Tais como ações, títulos, depósitos bancários ou fundos de investimento.
O que é diversificação?
Pela diversificação, muitas pessoas entendem que não se trata de investir todo o capital de investimento nas ações de uma única empresa ou em ativos financeiros que são altamente dependentes uns dos outros. Estas idéias são, em grande parte, corretas. Entretanto, esta é uma abordagem que não pode ser tomada de ânimo leve, pois uma carteira diversificada tem outros ativos que garantem que o risco de perda ao investir seja minimizado.
Por exemplo, investir em diferentes empresas não garante uma carteira diversificada. Para que isso aconteça, as empresas não devem pertencer ao mesmo setor. A diversificação também está relacionada ao investimento em produtos de diferentes áreas geográficas e mercados.
Outras questões a serem consideradas ao diversificar são o desempenho do mercado global e a quantidade de capital que você tem. Neste último caso, é necessário diferenciar entre pequenos e grandes investidores, e é boa prática para pequenos investidores investir apenas em ações de empresas de boa reputação.
Em resumo, o uso do termo “diversificar” no campo do investimento está relacionado à capacidade do investidor de escolher uma carteira contendo títulos, ativos, instrumentos e produtos financeiros de diferentes empresas e setores econômicos, países ou áreas geográficas e categorias (renda fixa ou ações). E, além disso, para aplicar, de acordo com a riqueza que possuem e as tendências do mercado global. Estratégias inteligentes para assumir o menor risco possível em sua posição enquanto aumentam sua rentabilidade.
Como diversificar os investimentos corretamente?
Se você estiver interessado em começar a investir, ou mesmo se já tiver experiência, conhecer e colocar em prática algumas dicas sobre como diversificar será, sem dúvida, muito útil. A primeira coisa que você deve saber na hora de investir, dependendo do seu perfil de investimento. Ou seja, os recursos que você tem disponíveis, suas expectativas de retorno. O risco que você pode assumir, o tempo que você está disposto a esperar. Entre outras características que o identificam, você precisará escolher um investimento ou outro.
Vejamos o exemplo de Tomás
Nos últimos anos, uma porcentagem de seu salário foi reservada para poupança e agora ele quer usar parte desse dinheiro economizado para investimento. Seu objetivo é aumentar seu capital para aproveitá-lo quando chegar à aposentadoria – ele ainda tem mais de 10 anos pela frente – por isso não tem pressa e não tem necessidade de liquidez e pode investir a longo prazo. Ele também prefere não assumir muitos riscos, portanto está procurando um bem com o qual se sinta mais seguro, mesmo que o retorno seja menor.
Estas são algumas das opções que Tomás pode considerar para diversificar adequadamente seu investimento. Ele pode escolher um deles ou combinar vários, dependendo do que funciona melhor para ele para atingir seu objetivo, ao mesmo tempo em que reduz os riscos.
Investir em diferentes ativos
O comportamento do mercado não afeta o preço das ações de uma empresa. O preço das moedas ou o valor dos bens imóveis da mesma forma. Espalhar o capital por diferentes tipos de ativos daria a Tomás a tranquilidade. Caso um ativo perdesse valor devido a flutuações de preços, os outros poderiam ser mantidos a salvo ou até mesmo beneficiar-se da mesma situação. Por exemplo, se uma moeda desvaloriza, poderia beneficiar a competitividade de uma empresa no exterior. De modo que a perda de valor do investimento nessa moeda seria minimizada pelo aumento do preço das ações dessa empresa.
Combinando vários setores
Um equívoco comum é que a diversificação se trata de investir capital em diferentes empresas, independentemente do setor ao qual pertencem. Isto pode ser muito prejudicial, pois a compra de ações em três empresas que fazem a mesma coisa, o risco de nova regulamentação, um desastre natural, aumento dos custos de produção, entre outros fatores, afetará o setor como um todo e provavelmente o valor das ações de todas as três empresas. Tomás tem várias opções para combinar seus investimentos em setores não diretamente relacionados, tais como transporte, bancos, tecnologia, imobiliária, industrial, etc.
Exploração de outros mercados
Geralmente, as pessoas tendem a investir nos mercados doméstico e local porque são os mais familiares e confiáveis. No entanto, uma boa opção é diversificar geograficamente, ou seja, procurar alternativas em outros países com boas perspectivas econômicas. Para isso, Tomás terá que levar em conta vários aspectos, como inflação, mudanças políticas, legislação econômica e até mesmo a possibilidade de desastres naturais ou conflitos armados, entre outros. Neste caso, a ajuda de um profissional ou de um fundo de investimento pode ser muito útil na concepção da carteira de investimentos. Assim como o uso de diferentes tipos de ativos e setores minimiza os riscos, o mesmo se aplica ao uso de critérios geográficos, já que os altos e baixos econômicos não tendem a afetar todos os países igualmente.
Usando vencimentos diferentes
Uma das formas de classificação dos investimentos é pela maturidade do capital investido mais o retorno: falamos de curto (até um ano), médio (até cinco anos) e longo prazo (a partir de cinco anos). Como regra geral, quanto menor o prazo, menor o risco e menor o retorno, enquanto que quanto mais longo o prazo, maior o risco e maior o retorno são esperados. A escolha de uma diversificação de vencimentos serve para minimizar o risco, mas é necessário levar em conta a necessidade de liquidez e as expectativas de cada investidor. Tomás, por exemplo, pode optar por combinar médio e longo prazo, já que seu objetivo é a aposentadoria e ele não pretende usar esse capital a curto prazo.
O risco de superdiversificação
Finalmente, vale notar que a diversificação pode ser contraproducente para a saúde financeira de um investidor se feita sem controle. Ter um grande número de ativos espalhados pelo portfólio pode levar a custos mais altos associados à sua gestão, reduzindo assim os retornos finais. Além disso, é necessário mais tempo para administrar a carteira e torna-se ainda mais difícil acompanhar o que está acontecendo em diferentes setores ou geografias a fim de tomar decisões de ativos.