Vale a pena comprar Eletrobrás (ELET3; ELET6)? Isto é o que certos investidores que estão interessados em adquirir as operações de uma empresa recém privatizada estão pedindo. No entanto, há muitas mudanças a serem feitas. 

Em resumo, embora a empresa de eletricidade ainda não seja de propriedade majoritária do governo, ela dá ao governo o direito a uma chamada golden share. Em outras palavras, uma participação privada que dá o direito de veto em assuntos considerados estratégicos, mesmo que a aliança não esteja atualmente em maioria. 

Isto é explicado pelo tamanho e peso da empresa no cenário energético brasileiro. 

Antes de continuar com esta pesquisa, vamos entender um pouco sobre a Eletrobrás, sua história e sua importância no cenário energético nacional.

Eletrobrás privatizada (ELET6; ELET3)

O tapete vermelho é desenrolado na B3. Gestores de fundos gigantes e pequenos investidores – estes últimos com seus saldos do FGTS – empurram para ver tudo isso da primeira fila. A Eletrobrás (ELET3; ELET6), proprietária de perdas multibilionárias e responsável por várias dores de cabeça no passado, domina agora os holofotes: está no caminho certo para a maior oferta operacional do B3 em 2022. 

Eletrobrás
Eletrobrás

Todos os olhos estão voltados para a empresa estatal, e não apenas porque ela é provavelmente o mais importante ativo de privatização do governo Bolsonaro. Embora tenha havido menos privatizações nos últimos anos, a história do Brasil sugere que este poderia ser outro caso de vitória no mercado de ações. 

As expectativas de maior eficiência, uma composição mais flexível e a probabilidade de maiores investimentos estratégicos sustentam a forte demanda pela oferta nos primeiros dias do período de reserva. Parece que a organização não deve ter problemas para atingir o limite de receita de R$ 35 bilhões.

O que faz a Eletrobrás?

A Eletrobrás opera desde 1962 como uma empresa cuja missão é a construção e operação de instalações de geração, transmissão e distribuição de energia. Além disso, ela também oferece serviços de comercialização de energia. 

Em 2021, a capacidade instalada do Brasil era de 181 GW, sendo a Eletobras responsável por 50 GW, ou 28%, de acordo com a seção de Associações de Investidores da empresa. 

A organização também destaca que quase toda a sua capacidade instalada (97%) vem de fontes caracterizadas por baixas emissões de gases de efeito estufa, o que a torna um dos maiores produtores mundiais de energia limpa e renovável. 

A transmissão de energia é também muito importante com seus 68,3 mil quilômetros de cabo, representando mais de 40,1 linhas de diferentes tensões em diferentes tensões.

O que significa a privatização da Eletrobrás (ELET3; ELET6)?

A privatização da Eletrobrás (ELET3 ELET6), ou o “processo de capitalização”, como a direção a chamou, vai além do mero processo de comercialização da empresa. Ela tem o poder de ajustar o campo energético do seu grupo. 

Isto porque a Eletrobrás é uma das organizações mais proeminentes do setor. Ele é responsável por 30% da participação de mercado em seu grupo. No entanto, a participação de mercado diminuiu a cada ano. 

O Secretário Federal Privado para Privatizações, Vendas e Mercados Diogo Mac Cord mencionou durante uma transmissão ao vivo do BTG Pactua (BPAC11) que a empresa precisa investir cerca de R$14 bilhões por ano para manter sua atual participação de mercado. 

No entanto, investiu apenas cerca de R$ 4 bilhões por ano. Portanto, há uma lacuna de R$ 10 bilhões.

Mac Cord mostra que se a Eletrobrás for privatizada e capitalizada, poderá se tornar um importante vetor de investimento tanto no Brasil quanto na América Latina. 

Para o secretário, a privatização é mais útil do que suspeita. Ele comparou a situação com a organização de eletricidade Vale (VALE3), que foi privatizada em 1997. De acordo com números recentes, a organização mineira foi vendida por um preço equivalente a R$ 15 bilhões. 

“Antes, os custos de marketing da organização mineira eram metade dos da Eletrobrás. Hoje é 60 vezes maior”, disse ele.

Por que investir na área de energia elétrica?

O setor elétrico é um dos mais negociados no mercado de ações em seus vários subsegmentos: produção, transmissão, distribuição e comercialização. 

Atualmente, a lista B3 inclui dezenas de organizações, públicas e privadas, permitindo aos investidores de todos os perfis diversificarem sua carteira com organizações em crescimento e marcas de dinheiro, ganhos e receitas estabelecidas.

Entre as principais razões que os atraem, destacam-se os seguintes valores: 

  • Altos Dividendos: São organizações conhecidas por suas generosas políticas de recompensa aos acionistas. 
  • Contratos de longo prazo: As organizações de energia elétrica celebram contratos de concessão que duram várias décadas, reduzindo o risco e a preocupação com a acumulação de receitas de curto prazo.  
  • Previsibilidade de receitas: Suas receitas e lucros são mais previsíveis com este tipo de contrato.  
  • Proteção contra a inflação: Parte da receita dos transmissores é a Receita Anual Admissível (RPA), que eles recebem pela disponibilidade do serviço, e não pela parte de eletricidade emitida. Esta TAEG é ajustada para as taxas de inflação.
  • Monopólios e oligopólios: É difícil para os novos participantes e para aqueles que precisam de um grande investimento inicial para entrar na área de eletricidade.  

Portanto, tanto as carteiras ousadas quanto as defensivas podem se beneficiar do investimento em organizações de eletricidade. 

Além deles, é lucrativo construir uma carteira focada em receber renda passiva com organizações em vários campos de atividade que pagam renda sem nenhuma complicação.

Vale a pena comprar ações da Eletrobrás com o FGTS?

Como a Eletrobrás é uma organização nacional, o sistema permite que os funcionários utilizem parte dos recursos acumulados no FGTS para investir na empresa. O investimento é feito através dos chamados fundos privados (FMP-FGTS), que já eram utilizados quando a Alliance vendeu os escritórios da Petrobras e da Vale. 

A principal vantagem de investir com o FGTS é o retorno potencial. Atualmente, o retorno dos ativos do fundo é de 3% ao ano, mais uma atualização mensal do TR (Taxa de Referência), que deve ser perdido pela inflação em 2022.

“O investimento da Elektrobras com o FGTS é essencialmente sobre o uso de dinheiro ocioso para alcançar uma produtividade potencialmente muito maior”, comentou o analista Empiricus. 

Eletrobrás
Eletrobrás

Espera-se que as ações da Eletrobrás se valorizem em cerca de 40% após a capitalização e aumentem para 60 reais. Entretanto, avaliando o cenário a longo prazo, não há garantia de que o cenário se tornará realidade.

Portanto, os investidores devem considerar os riscos ao investir fundos do FGTS em ativos voláteis. A recomendação dos analistas é avaliar a carteira de investimentos e o horizonte temporal. Para aqueles que não têm uma reserva de emergência, o dinheiro no fundo pode ser importante, por exemplo, em caso de redundância. E para aqueles que ainda não são investidores, iniciar um investimento desse tipo é arriscado.

Vale a pena comprar a Eletrobrás sem o FGTS?

Também é possível comercializar as atividades da Eletrobrás diretamente sem o FGTS. Nesta situação, a despesa mínima aplicável é de R$ 1 mil e o preço de venda mais alto dobra para R$ 1 milhão. 

Segundo a Empiricus, a Eletrobrás é um bom investimento mesmo sem o FGTS. Entretanto, não há consenso sobre o edifício educacional da Nord. “A Eletrobrás é melhor do que o retorno anual de 3% do FGTS (desaparece com a inflação), mas não é melhor do que algumas das grandes organizações que temos a oportunidade de negociar”, disse o analista Bruce Barbosa em um relatório.

Portanto, uma das desvantagens é o preço. A Eletrobrás atualmente negocia em cerca de 40 reais (US$22) e começou o ano em torno de 30 reais (US$22). O número de empregos aumentou em 30% nos últimos meses, apoiado pela perspectiva da privatização. Assim, parte da receita da capitalização futura da empresa já foi gasta.