Descubra os golpes financeiros mais comuns que visam os consumidores: WhatsApp, PIX, Cartões falsos, Motoboy falso, contas falsas, atendimento telemarketing, auxílio Brasil, FGTS e muito mais. Veja também dicas de como evitá-las. 

Tentativas de fraudar contas bancárias, por exemplo, aumentaram de 22% no último mês de 2021 para 31% em junho de 2022, de acordo com pesquisa da associação bancária brasileira FEBRABAN.

Além disso, desde o início da pandemia em 2020, temos visto um aumento de quase 60% nas tentativas de golpes financeiros dirigidos a pessoas com mais de 60 anos, com mais pedidos de informações pessoais e senhas. 

Os clientes devem sempre usar de cautela e cuidado para se protegerem contra esses fraudadores. Abaixo, analisamos as táticas dos golpistas e as medidas que você pode tomar para evitar ou minimizar suas perdas.

O que são golpes financeiros?

Para se proteger de golpes financeiros, é importante saber o que são, certo? Estes golpes tentam ganhar dinheiro mentindo para alguém on-line ou off-line. Basicamente, as vítimas sofrem perdas financeiras. 

Embora elas possam aparecer em diferentes regiões, a versão digital parece ser o principal cenário para as atividades destes golpistas. Em última análise, esta é uma área onde os truques podem ser usados para despertar interesse ou criar interações com as pessoas para tentar enganar.

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Os golpes financeiros mais comuns e como se proteger

Os fraudadores usam ilusões e imagem pública para pagar dívidas ou usar promoções para vender mercadorias e produtos a preços mais altos. 

A maioria delas é gerada durante transações on-line. No mundo digital, os golpistas podem operar. Por exemplo, criar páginas com URLs que se parecem com instituições financeiras ou enviar e-mails promocionais inexistentes.

Além disso, alguns sites, mesmo os canais oficiais, não são 100% seguros e permitem que hackers roubem informações de clientes para aplicar golpes financeiros nos clientes. De acordo com a pesquisa acima, 52% dos consumidores online teoricamente não receberam suas compras e nem mesmo puderam acreditar em promessas de cancelar ou renegociar suas dívidas. 

Clonagem de cartões de crédito

A duplicação de cartões de crédito é uma prática antiga, mas ainda comum no Brasil. Em 2018, por exemplo, foi a maior fraude financeira do país, com quase 4 milhões de vítimas. 

Anteriormente, os criminosos “duplicavam” o cartão da vítima. Ou seja, eles criaram um cartão completamente novo com os mesmos dados que o cartão original. Para fazer isto, os fraudadores copiam os dados depois que as pessoas passam seus cartões através de máquinas de cartão de crédito.

No entanto, a maioria dos cartões de crédito hoje usa um chip para evitar que as máquinas roubem seus dados. Para clonar cartões, os criminosos de hoje devem usar outros métodos para roubar dados dos usuários, tais como links de clonagem, sites inválidos, vírus de computador e vazamentos de dados nos bancos de dados das instituições financeiras.

Roubo de identidade

Uma das mais diversas formas de fraude é o phishing (conhecido como roubo de identidade). É um termo para uma forma de roubo de identidade na Internet. 

Este é um golpe financeiro, geralmente realizado por alguém que involuntariamente vaza dados para os criminosos. As mensagens são frequentemente entregues via SMS, e-mail, link de erro e, às vezes, chamadas telefônicas, e utilizam um tipo de “escuta” para captar informações.

Entretanto, deve-se observar que não importa como este crime é realizado. Seu objetivo é sempre o mesmo, roubar informações pessoais tais como senhas, detalhes de contas bancárias e outras informações particulares.

Falso esquema de call center

Julia, 69 anos, sempre se considerou nova nas novas tecnologias. Até receber um telefonema de um golpista fazendo-se passar por um banqueiro, dizendo-me que seu cartão estava duplicado. Em pânico, dei ao operador todas as informações de que ele precisava sem hesitar. Nome e sobrenome, RG, CPF, número do cartão e até mesmo a senha do cartão. 

Julia está bem ciente, mas não percebe que foi enganada por um call center falso. Em um cenário bastante proeminente, os golpistas advertem o público que sua conta bancária foi invadida ou clonada e buscam informações pessoais e financeiras dela.

Para evitar cair em golpes financeiros deste tipo, a primeira coisa a fazer após esta chamada é respirar fundo e se acalmar. “Confesso minha inocência”, disse Julia. “Fiquei horrorizada e nem sabia que poderia ser um esquema”. Outro aviso importante é nunca dar informações financeiras ou pessoais por telefone. 

Os bancos nunca irão pedir seu PIN ou número de cartão pelo telefone. Se você receber uma ligação, desligue imediatamente e entre em contato com a organização onde você tem a conta. A propósito, Julia não perdeu dinheiro por causa de sua filha. Ela ligou assim que desligou e se ofereceu para ligar para seu banco para confirmar os detalhes.

Golpes no PIX

O Pix se torna uma ferramenta para os fraudadores cometerem crimes. Note, entretanto, que isto não torna o Pix inseguro. Pelo contrário, ela é considerada bastante segura. 

Como método, os criminosos utilizam táticas antigas. Veja alguns exemplos de fraude PIX.

Criação de páginas e arquivos falsos para roubo de dados: visa direcionar as vítimas para sites falsos e coletar informações bancárias. A mensagem é enviada com um link de registro Pix que redireciona a vítima para a página que a criou. 

Pix Split: a vítima é notificada da ocorrência de um pix hack e a vítima deve mudar para uma senha específica com a promessa de se livrar do Pix clonado.

Clonagem do perfil WhatsApp ou spoofing: esta prática se baseia na clonagem do WhatsApp de um usuário, acessando sua lista de contatos e depois começando a extorquir dinheiro de seus amigos e familiares via Pix. 

Códigos QR falsos: neste caso, é ilegal digitalizar um código QR e inserir outras informações de conta para financiar uma conta.

Golpe do WhatsApp 

Esse golpe financeiro está relacionado com as práticas acima, mas agora abusam desta popular aplicação de envio de mensagens. 

Os criminosos muitas vezes enviam mensagens para números aleatórios, fazendo-se passar por bancos ou outras empresas. Eles encorajam as vítimas a fornecer detalhes de suas contas bancárias diretamente em um chat do WhatsApp ou clique em um link que as leva a um site falso.

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Como não cair em golpes financeiros? Confira as melhores dicas

Como você pode ver, os riscos são diferentes, mas isso não significa que o uso de contas digitais, cartões virtuais ou outros métodos técnicos de pagamento não seja seguro e vice-versa. 

Porque em golpes financeiros, é mais provável que você encontre provas do que, digamos, um ladrão que comete um assalto a um banco. 

Portanto, há algumas dicas para ter em mente para uma maior segurança. Dê uma olhada em algumas delas:

  • Mude sua senha regularmente;
  • Não caia em falsas promoções;
  • Coopere com instituições autorizadas pelo Banco Central;
  • Não siga links suspeitos;
  • Use autenticação de dois fatores.

Portanto, tenha certeza de que você se beneficiará definitivamente destas soluções que contribuirão significativamente para sua história, mas sim, tenha sempre cuidado para não se tornar uma vítima de golpes financeiros.